segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ele conhece a fama transbordante, Alfonso Herrera pode ficar com isso, mas nunca foi sua meta. A atuação o define e consolidar sua carreira é no que ele ocupa seu tempo, paixão e energia. Não seguir os demais, e, ir em projetos que ele gosta tem sido sua forma de trabalhar, e nos últimos anos teve resultados no cinema, televisão e teatro. É um ator que ganhou seu reconhecimento, e pouco a pouco tem sentido.
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Tempo de promoção. Seu nome no elenco do novo filme de Luis Estrada, La dictadura perfecta gerou todo tipo de especulações. As perguntas se repetiam uma e outra vez, sem a certeza do que ia acontecer. Censura, fracasso, sucesso? Nada. Alfonso só sabia que formava parte de um projeto que o levou a outro nível de trabalho. Um projeto onde pode se medir com atores de grande reconhecimento como María Rojo, Damián Alcázar, Joaquín Cosío e Salvador Sánchez.

“Me sinto satisfeito, me sinto privilegiado de ter estado em um filme com Luis, que como eu disse em todas ocasiões, é um diretor extremamente preciso, sabe perfeitamente o que quer no set de filmagens, sabe perfeitamente como chegar a esse ponto e obviamente de mãos dados com companheiros tão generosos“. Ainda que reconheça que por momentos sentia como o “menino novo da escola, porque todos já tinham trabalhado com Luis, e há como uma linhagem nos filmes dele, que eu me sentia um pouco novo, mas todos me deram uma boa-vinda incrível”.

Sem dúvidas, Carlos Rojo, seu personagem no filme é determinante em sua carreira, pois como ele conseguiu a peça justa em sua faixa de atuação. “É alguém tremendamente frio, é como se estivesse jogando poker. Mantém essa poker face. Ele nunca vai te mostrar as cartas, mas no final você descobre o jogo que traz: o cara traz um royal flush.”

Na sexta semana, o filme arrecadou mais de 14 milhões de pesos e mais de 4 milhões de assistentes, destacando-o como uma das produções mais importantes de 2014. Sem o apoio dos grandes meios de comunicação, com uma notável censura, o filme rompeu alguns paradigmas: era possível bater recorde de bilheteria. E no caso de Alfonso: era possível tirar a etiqueta de galã de televisão, mas sobre tudo, era possível surpreender. Desde esse momento, todo o trabalho e a paciência que investiu em seu trabalho, o colocaram, ainda mais, na mira de outros produtores e diretores.

A BÚSSOLA APONTANDO PARA O SUL
Não é um novato. Entende perfeitamente o mundo do entretenimento e se conduz com liberdade. Não rende homenagens, mas está agradecido pelo que a televisão comercial trouxe à sua vida, que não só se resume na fama ou nas milhões de seguidoras. Mas também nas experiência, a nível pessoal, ferramentas de trabalho que utiliza dia a dia no set de filmes ou na chamada seguinte.

Ao contrário do que se poderia supor, a bússola de Alfonso não mira o norte. “Eu não acredito que necessariamente tenha que acontecer isso, eu acredito que há muitas possibilidades de trabalho no Sul, no Leste e no Oeste. Acabo de fazer um filme na Venezuela que foi muito bem, outra estreou na Colômbia, estive no Brasil filmando algumas coisas para National Geographic, tive a possibilidade ir na Argentina para fazer um piloto de uma série latino-americana, é simplesmente tratar de abrir seu horizonte e ampliar o leque de possibilidades.”

Uma coisa que é certa é que cada vez Alfonso Herrera está tentando fazer algo diferente, onde de muito longe se vê seu primeiro filme, Amar te duele (2002), do diretor Fernando Sariñana. Hoje cresceu em filmes como Venezzia, do diretor Halk Gazarian, ganhador do prêmio AFFMA International Film Festival (2009) e ganhador na categoria de Melhor Ator no Festival Internacional de Cine de Canadá (2010); Espectro (2013) de Alfonso Pineda Ullua e Obediencia Perfecta (2014) de Luis Urquiza.

Contudo, se provar como ator, também é subir no palco, onde deixou seu nome na adaptação para o teatro de Rainman (2010) e Nadando con tiburones (2012), ao lado de Damián Bichir e Ana De La Reguera. Certamente que a televisão não fica de fora, só que agora em produções como El Diez, de ESPN, El capo, para Mundo Fox, La ciencia de lo absurdo de Nat Geo Latinoamérica e em breve por Netflix, o portal que segue apostando na produção de séries próprias, Sense8, projeto dirigindo por Lana e Andy Wachowski, sem dúvida, para Alfonso, um dos seus trabalhos mais importantes para o próximo ano; além de El Dandy, produção colombiana de Telest, onde volta a dividir créditos com Damián Alcázar.

Está focado no seu trabalho e não pretende parar. “Estou muito feliz com o que aconteceu e a única coisa que posso dizer é que tenho uma carreira muito curta, tenho muito o que aprender e o que estou fazendo é tentar gerar projetos interessantes que me façam aprender e que possam dar uma carreira larga… nada além disso. Solidificar a carreira que quero chegar a ter”. Esse é seu royal flush e com ele que vai jogar.

Créditos: LideresMexicanos.com & RBDRebelde.com (tradução)

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